Sábado, Abril 27, 2024

Pesquisa da Unipampa Campus Itaqui revela variações nos preços da cesta básica em Uruguaiana

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Maçã e frango foram os vilões da cesta básica em janeiro em Uruguaiana

Uma recente pesquisa de preços de produtos da cesta básica, conduzida pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa) Campus Itaqui, revelou significativas variações nos valores de itens essenciais em janeiro de 2024 na região de Uruguaiana.

Entre os produtos que mais sofreram aumento de preço, destacam-se a maçã e a carne de frango. A análise apontou que esses itens experimentaram as maiores altas, impactando diretamente o custo da cesta básica para os consumidores locais. Os motivos por trás desses aumentos não foram detalhados na pesquisa, mas fatores como oferta e demanda, condições climáticas e custos de produção podem ter influenciado nas variações.

Por outro lado, a pesquisa também identificou produtos que apresentaram expressivas reduções de preço durante o mesmo período. A banana e o absorvente íntimo foram os itens que registraram as maiores diminuições nos valores, aliviando o impacto financeiro para os consumidores que dependem desses produtos em sua rotina.

A comunidade local agora tem acesso a informações detalhadas sobre as oscilações de preços dos produtos essenciais, permitindo uma tomada de decisão mais informada na hora das compras. A Unipampa Campus Itaqui reforça seu compromisso com a comunidade ao fornecer dados que contribuem para a compreensão das dinâmicas econômicas locais.

Diante dessas variações, é fundamental que os consumidores estejam atentos aos preços e busquem alternativas para garantir a manutenção de uma alimentação saudável e equilibrada, mesmo diante dos desafios econômicos que impactam o custo de vida. A Unipampa Campus Itaqui continuará monitorando essas flutuações de preços para fornecer atualizações regulares à comunidade.Essa iniciativa da Unipampa Campus Itaqui demonstra o papel ativo das instituições acadêmicas na análise e acompanhamento de questões que afetam diretamente a vida cotidiana da população.

Acompanhe a Pesquisa completa:

A cesta básica de alimentos do trabalhador também chamada de ração
essencial, replica cálculo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Seu principal objetivo é apurar ganhos ou
perdas no poder de compra do salário mínimo do trabalhador, sendo composta por
13 alimentos definidos com no Decreto-Lei nº 399 de 1938, que regulamentou a
criação do salário mínimo no país. A relação de alimentos é estabelecida pelo
DIEESE de acordo com os hábitos culturais das regiões do país. O Rio Grande do
Sul está na Região III, juntamente com Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul. Esta cesta considera um número mínimo diário de calorias e
proteínas que devem ser consumidas por um trabalhador (DIEESE, 2016). Para ver
os itens da cesta, quantidades consideradas e os seus preços médios, acesse
https://sites.unipampa.edu.br/adr/cestabasicadotrabalhador


Já a Cesta de Produtos Básicos da Família, composta por 51 itens
identificados, tem por base a pesquisa de orçamento familiar (POF) realizada pelo
IBGE em 2002/2003 que contempla o consumo médio de famílias compostas por
três pessoas, cuja renda média é de até cinco salários mínimos (IEPE, 2009). Para
fins de avaliação, foram divididos em grupos: grãos e farináceos; leite e derivados;
carnes e correlatos; açúcares e gorduras; condimentos; hortifrutigranjeiros; higiene
pessoal; material de limpeza e de uso geral. Para ver os itens da cesta, quantidades
consideradas e os seus preços médios, acesse
https://sites.unipampa.edu.br/adr/cesto-de-produtos-basicos-da-familia


Qual a relevância de fazer tal pesquisa?


De um lado em âmbito nacional, pesquisas do DIEESE e do IBGE,
parametrizam o reajuste do salário mínimo do país, em termos regionais enfatiza e
consolida a contribuição da Universidade para a sociedade onde está inserida. Aos
consumidores são oferecidas referências de preços, aos empresários possibilita estimar a diferença entre o preço cobrado pelos produtos que compõem a cesta e o
preço médio de cada mercadoria cobrado nos demais estabelecimentos.


Como é calculado?


Trata-se de coleta e tabulação dos preços praticados para o conjunto de
produtos considerados para cada tipo de cesta, de acordo com os seguintes passos:

coleta no último dia útil do mês por intermédio do aplicativo da Nota Fiscal
Gaúcha;

seis preços de cada produto independente da marca, levando-se em conta
apenas as especificações de cada item, por exemplo, arroz tipo 1 (kg) ou macarrão
com ovos (500gr);

não há distinção de estabelecimentos, independente de natureza, tamanho
ou localização;

não são coletados mais de um item no mesmo estabelecimento, salvo se
observe muita discrepância de preços como o caso de uma promoção, que é
desconsiderada;

por se tratar de preços constantes em nota fiscal, são ignoradas notas com
mais de dois dias.
Após a coleta e tabulação dos preços, apura-se a média dos mesmos
multiplicando-se pela quantidade recomendada de cada item. Após faz-se a
ponderação das médias, identificando-se qual a importância de cada item ou grupo
de itens na cesta de produtos.

Além da variação percentual mensal do custo de cada cesta, o que mais
pode ser observado pela pesquisa?

No caso da Cesta Básica do Trabalhador:
A participação de cada produto (alimento) no custo total da cesta.

O Projeto é coordenado pelo Professor José Carlos Correa.

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