A Prefeitura de Uruguaiana deu início, no dia 29 de maio, a mais uma etapa do processo de remoção das residências localizadas às margens do Rio Uruguai, no bairro Santo Antônio. A ação envolve famílias ribeirinhas que foram contempladas com unidades habitacionais no loteamento Olavo Rodrigues, parte do programa de reassentamento em áreas de risco.
Coordenada pela Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (Seharf) e pela Defesa Civil, a operação conta com apoio da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) e do Exército Brasileiro, por meio da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. O Exército está prestando auxílio logístico na retirada de pertences e no transporte das famílias até as novas residências.
O trabalho, que começou com a remoção da primeira casa, deverá se estender por aproximadamente 30 dias. Ao todo, 216 famílias estão sendo realocadas. Essas famílias ocupavam imóveis em área considerada de risco e imprópria para habitação, conforme definido pelo Plano Diretor do município. Após a desocupação, novas construções não poderão ser erguidas nesses terrenos, que pertencem à União e ao Município.
As famílias estão sendo transferidas para o loteamento Olavo Rodrigues, entregue oficialmente em 19 de maio. O conjunto habitacional possui 441 unidades, sendo 216 destinadas especificamente a famílias removidas de áreas alagáveis. As moradias contam com dois quartos, banheiro, infraestrutura completa de água, esgoto, energia elétrica, pavimentação, calçadas e sistema de energia solar. O investimento total do empreendimento foi de R$ 45,9 milhões, com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, via Caixa Econômica Federal, por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Desde o dia 26 de maio, uma linha de transporte coletivo atende exclusivamente o novo loteamento. Além disso, a concessionária RGE realizou um mutirão para viabilizar as ligações de energia elétrica em 315 unidades.
A medida integra um esforço contínuo do município para reduzir o número de famílias em situação de vulnerabilidade social e ambiental, garantindo condições mais seguras e dignas de moradia.