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    Operação Fire desmantela organização criminosa em Uruguaiana

    Na manhã desta terça-feira (11/06), a Polícia Civil deflagrou a Operação Fire, visando reprimir uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas e homicídios em Uruguaiana. A ação cumpre 103 ordens judiciais, incluindo 53 mandados de prisão preventiva, 49 de busca e apreensão, além de uma medida cautelar em imóveis e casas prisionais de Uruguaiana, Montenegro e Charqueadas.

    Maior operação já realizada no município

    Coordenada pelo Delegado Nilson de Carvalho, a operação foi desencadeada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) de Uruguaiana. É a maior ação já realizada pela Polícia Civil no município, envolvendo 218 agentes de segurança pública, entre policiais civis, agentes penitenciários e servidores do IGP de 20 cidades, utilizando 73 viaturas.

    Investigação de 10 meses

    A investigação da DRACO começou há mais de 10 meses, após um homem ser executado e seu corpo queimado dentro de um veículo em 30/07/2023. A Polícia Civil identificou que os autores do crime pertenciam a uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas em Uruguaiana, responsável por várias execuções. Na época, três homens foram presos e indiciados por homicídio qualificado.

    Expansão das diligências

    As diligências revelaram outros integrantes da organização criminosa, totalizando mais 50 pessoas identificadas. A Polícia Civil descobriu que o grupo comandava pelo menos 80 pontos de venda de drogas no município, distribuindo cerca de 100 kg de entorpecentes por mês, incluindo maconha, cocaína e crack. As ordens judiciais foram autorizadas pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa, em Porto Alegre.

    Cumprimento das ordens judiciais

    Na manhã de 11/06/2024, começou o cumprimento das 103 ordens judiciais em 19 bairros de Uruguaiana e em casas prisionais de Uruguaiana, Montenegro e Charqueadas. Até o momento (8h30), 40 pessoas foram presas, incluindo gerentes do tráfico e o líder da organização, que comandava o grupo inicialmente do Presídio Central de Porto Alegre e, posteriormente, de uma penitenciária em Charqueadas. Os presos estão sendo encaminhados ao sistema prisional, e as buscas por outros envolvidos continuam.

    Nome da operação

    O nome “Fire” foi escolhido para representar o poder da Polícia Civil e a rápida devastação que as prisões do líder, gerentes e dezenas de traficantes associados causarão na organização criminosa.

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